Cheiro de Sertão
Léo Poeta
Sinto saudade da terrinhaonde eu nasci
Onde vivi protegido por meus pais
Voando livre feito um passaro ao céu aberto
Sempre coberto de amor conforto e paz
Agora vivo diferente do passado
Moro imprensado numa casa em uma esquina
Tão pequenina que se parece um barraco
O vento fracoderruba o que tem em cima
A minha terra mudou hoje é diferente
Tem muita gente que jamais lhe abandona
Alguém detona diz é terra de bocó
Mas é melhor até dembaixo de uma lona
Tem nordestino que saiu de sua terra
Seu pé da serra deixou la abandonado
Ficou marcado por tanta difuldade
Não tem saudade nem retorna ao passdado
Minha cultura faz parte de minha excencia
Minha existencia faz parte dessa cultura
É uma loucurase esquecer o seu passado
E viver subordinado enfrentando a vida dura
Tem miuta gente usando o seu passado
Pra ser lembrado pelo que foi sem mais ser
Posso dizer que para mim é traição
Usar sertão sem sertanejo entender
Seja nordeste, seja sertão, seja gonzaga, eterno rei do baião
Ser do nordeste, é cheirar sertão, seja gonzaga eterno rei do baião
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