Janela
Fabrício Luíz
Água benta prateada, que escorre do céu cinzento
Me provoca o pensamento ao olhar pela janela
Ali vejo uma tela, pintada na perfeição
Que somente o patrão do céu seria capaz
De dar tanta beleza aos olhos desse peão
Nos momentos de alegria, nas horas de solidão.
Janela espelho da calma
Janela dos sonhos meus
Janela portal da alma
Onde me encontro com Deus
Hoje me encontro janela em tua frente sentado
Solito, ensimesmado desvendando os teus segredos
Conheces os meus medos nas horas de precisão
Me estendes a tua mão, eu nunca estou sozinho
Me mostras o caminho, que é a tua estrada
Me das o teu carinho paisagem abençoada.
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